Alvorada
Meu coração oprimido
sente junto a alvorada
a cinza dor de seus amores
e o sono das distâncias.
A luz da aurora leva
um leque azul de nostalgias,
e a tristeza sem olhos
e a medula da alma.
O túmulo da noite
seu negro véu levanta
para ocultar com o dia
a imensidão estrelada.
Que farei eu pelos campos
pegando ninhos e ramas?
cheio de luz com a aurora
e cheia de noite a alma!.
!Que farei eu sem teus olhos
mortos já as luzes claras
e não sentirá minha carne
o calor de tuas miradas!...
Porque te perdi por sempre
em aquela tarde clara
hoje meu peito esta seco
como uma estrela apagada.
Federico García Lorca
Traducción Gabriel Criscuolo
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
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